É. Aderi às cores que me fizeram estudar quando não tinha vontade e a partir daí o tempo passou a correr. Correu ainda mais do que eu corri no meu primeiro dia. Quebrei limites, fiz coisas que nunca imaginei existirem sequer, vivi mais do que vivi em toda a minha vida. E hoje orgulho-me do que sou. Orgulho-me de todo o frio que apanhei, dos galos com lugar cativo na minha testa, das amizades que fiz e orgulho-me daquilo que abdiquei, sim.
A vida é efémera e eu que sou tão mas tão pequena, olho para trás e não quero crescer mais.
O que é que vocês são? Eu sou branco e amarelo.
(A ouvir: La Valse d'Amélie.)